
Oito entidades assinaram, esta segunda-feira, os Termos de Aceitação das Infraestruturas e Equipamentos Tecnológicos relacionados com o programa Alentejo 2030.
Um investimento global de mais de 20 milhões de euros para 12 projetos da região do Alentejo e Ribatejo, com foco na inovação e na tecnologia.
Na região alentejana, a Universidade de Évora é a mais beneficiada com este financiamento, contando com quatro projetos.
Surgem também um projeto do Município de Beja, outro do Município de Odemira e outro da Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (NERBE).
Há ainda um projeto do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), em Évora, um da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL) e dois do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).
Pode saber mais ao detalhe cada projeto aqui.
António Ceia da Silva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, referiu que este é «um momento histórico para o Alentejo» e que «se há momento para a assinatura destes protocolos, o momento é este».
Isto porque, «vivemos num mundo muito atribulado, onde de facto estamos a perder competitividade» e há que ser «forte numa área em que temos de apostar decisivamente» como as referidas.
«Há hoje uma tendência muito complexa em relação à Europa e em relação ao mundo face aquilo que são muitas medidas tomadas pela administração Trump e, obviamente, as retaliações da China e também as da Comissão Europeia», acrescentou o presidente.
Assim, António Ceia da Silva vincou que para a CCDR «este é um primeiro passo» e que a entidade continuará a «apoiar decididamente tudo aquilo que for investimento na inovação e tecnologia».
«Podem-me dizer que também depende dos apoios que recebem. Eu subscrevo isso e hoje é prova inequívoca que estamos disponíveis para isso», adicionou.
Contudo, o presidente realçou que é necessária «a maior diligência na execução das iniciativas» que já foram aprovadas, já que «se não cumprirmos o ‘ano mais três’, todos perdemos dinheiro».
«A União Europeia diz com uma facilidade incrível que vai tirar verbas da coesão para a defesa. Isto quer dizer que as regiões mais desfavorecidas e outras como nós, que precisamos de apoio, podem perder verbas para qualquer coisa», complementou António Ceia da Silva.
Desta forma, atirou que há que «contrariar» esta «visão» europeia e que «agora mais que nunca, não podemos perder um euro».
De seguida, fique com a foto-reportagem da assinatura dos protocolos.