De acordo com uma análise feita pela Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC), com base na Central de Balanços do Banco de Portugal, no ano passado extinguiram-se oito empresas do setor e foram criadas outras 16.

No mesmo período existiam 12 grandes empresas, 12 médias, 18 pequenas e 54 microempresas no setor.

O estudo feito a partir dos dados do Banco de Portugal refere ainda que as cinco empresas mais antigas em 2018 concentravam 61,9% dos recursos humanos e 66,3% do volume de faturação da totalidade dos agentes económicos considerados.

Em 2018, 36,5% destas empresas tinham capitais próprios negativos e 41,7% tiveram resultados líquidos negativos.

No ano passado, 58,3% das empresas de 'contact centers' localizavam-se na Área Metropolitana de Lisboa, onde se encontravam 91% dos recursos humanos e se realizava 88% da faturação da totalidade das empresas, 63,5% das quais tinham até cinco anos e cinco delas com mais de 20 anos.

O peso das importações nas compras destas empresas foi de 16%, enquanto o peso das exportações nas vendas atingiu 62,2%.

A agregação feita pelo Banco de Portugal engloba apenas os balanços das empresas que têm a atividade de 'contact center' no seu CAE (Código de Atividade Económica), não incluindo os 'contact centers' de gestão própria ou os prestadores deste serviço que não o identificam no seu CAE.

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