Num dos documentos, que a Lusa consultou no Arquivo Histórico da Marinha, em Lisboa, o comandante José Mexia Salema informa a hierarquia de um telegrama recebido, em 12 de maio, do governador do distrito de Moçâmedes (Namibe), dizendo que tinha entrado no porto um arrastão russo, mas não referindo o motivo da escala, que só no dia seguinte viria a saber.

"Tratava-se do desembarque de mais um tripulante, para ser operado de apendicite. Pelos vistos é uma doença muito frequente nos barcos soviéticos!", observa o oficial no documento.