Acha que uma pessoa que trabalha em nutrição tem uma lista super restrita de alimentos que dá aos seus filhos? Olhe que pode não ser bem assim.

Ana Luzón é dietista e ao agregador de blogues HuffPost explicou que em vez de uma lista de coisas que não entram em casa, aposta noutro tipo de estratégias.

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"Não, não tenho uma lista de alimentos que nunca dou aos meus filhos. Porque não se trata do que proíbo, mas do que promovo: confiança, autonomia, educação, curiosidade e prazer. E, claro, também estrutura, disponibilidade de alimentos nutritivos e consistência com o que eles veem em casa", começa por dizer.

Explica que a pergunta deverá ser colocada de uma outra forma. "Que ferramentas está a dar-lhes para que se relacionem bem com a comida quando não está por perto?"

Explica que é aí que reside o grande impacto, não no sumo ou no refrigerante que por vezes podem beber, mas sim em tudo o que aprendem quando se sentam à mesa.

Deixa ainda o exemplo dos doces. “O problema não é que as crianças queiram doces. O problema é que, se os doces se tornam uma recompensa, um refúgio ou uma transgressão, elas recebem um poder que não deveriam ter.”

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