Em Macau, tal como em Hong Kong, as duas Regiões Administrativas Especiais da China, o líder do Governo é escolhido por um comité de 400 elementos representativos da sociedade quer através de cargos como os de deputados à Assembleia Legislativa, quer por serem indicados por associações e grupos profissionais do território, desde os grupos industriais, comerciais e financeiros, até os setores culturais e desportivos.

O líder do Governo de Macau tem ainda de ser aprovado pelo Governo chinês.

A cumprir o último ano do segundo mandato como líder do Governo de Macau, Chui Sai On não pode, por determinação legal, apresentar-se a um terceiro mandato.

A Ordem Executiva publicada hoje em Boletim Oficial para as eleições dos membros da Comissão Eleitoral coincidiu com a última mensagem da Festa da Primavera de Chui Sai On.

O Chefe do executivo enfatizou que este ano vai ser marcado pelas celebrações dos 20 anos da transição da administração de Macau de Portugal para a China e dos 70 anos da fundação da República Popular da China, continuando a "escrever a história da aplicação com sucesso do princípio 'um país, dois sistemas' em Macau".

"No novo ano, não obstante as incertezas da economia mundial, continuaremos a trabalhar com tenacidade e pragmatismo, a difundir as virtudes tradicionais da nação chinesa, a consolidar as bases sólidas já existentes, e iremos enfrentar serenamente os desafios, continuando a promover o desenvolvimento a passos firmes", disse ainda Chui Sai On, de acordo com um comunicado divulgado pelas autoridades.

MIM (JCS) // SB

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