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Analistas moçambicanos consideram que há uma "inoperância estranha" e "falta de motivação" das forças de defesa e segurança face a ataques de grupos armados no norte de Moçambique, defendendo uma liderança militar forte para a restauração da ordem.
Em declarações à Lusa, o politólogo e diretor do Centro para a Democracia e Desenvolvimento (CDD), organização da sociedade civil moçambicana, Adriano Nuvunga, assinalou que os relatos de que as forças de defesa e segurança se retiraram, sem resistir, aos assaltos às sedes dos distritos de Mocímboa da Praia e de Quissanga, em menos de 48 horas, demonstram uma "inoperância estranha".
"É uma inoperância estranha que um exército regular não dê luta a grupos armados que misturam alguma organização e amadorismo, como se vê pelas imagens que nos chegam", referiu Nuvunga.