Os resultados definitivos da sessão indicam que o S&P500 valorizou 0,15%, para as 4.079,95 unidades.

Em baixa, fecharam os outros índices mais emblemáticos, com o seletivo Dow Jones Industrial Average a recuar 0,05%, para os 33.446,26 pontos, e o tecnológico Nasdaq a perder 0,07%, para as 13.688,84 unidades.

Conhecida durante a sessão, a ata da reunião da Reserva Federal (Fed) sobre política monetária, realizada em 17 de março, confirmou que o banco central reiterou que esta continuaria ultra-acomodatícia, até que os objetivos de emprego e inflação fossem alcançados e que não seria ajustada apenas em função de previsões económicas.

A maior parte dos participantes do comité monetário da Fed estimaram que "os riscos sobre as perspetivas de inflação estavam equilibrados".

Em todo o caso, alguns assinalaram que "as ruturas de abastecimento e a forte procura poderiam pressionar os preços um pouco mais do que antecipado", segundo estas minutas.

O rendimento dos títulos de dívida pública a 10 anos aumentaram ligeiramente no final de sessão, para 1,66%.

As minutas da Fed "saíram de tal maneira em linha com as expetativas que não afetaram verdadeiramente os mercados", realçou Tom Cahill, da Ventura Wealth Management.

"Os rendimentos das obrigações (de dívida pública) não evoluíram nem muito para cima, nem muito para baixo. O mercado atravessa um vazio de notícias, enquanto espera os anúncios dos resultados das empresas e as suas previsões" a partir da próxima semana, acrescentou o analista.

"No fim de contas, tivemos duas boas semanas e se o mercado evoluir um pouco fora do expectável, enquanto espera os resultados das empresas, é sadio", acrescentou este quadro da Ventura Wealth Management.

Entre as ações do dia, o título do banco JPMorgan Chase avançou 1,57%, depois de o seu presidente Jamie Dimon previu que a economia dos EUA seria "florescente" durante dois anos as injeções de liquidez dos planos de estímulo e relançamento económico.

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