
Os resultados definitivos de sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 2,81%, para os 34.061,06 pontos, o tecnológico Nasdaq progrediu 3,19%, para as 12.964,86 unidades, e o alargado S&P500 avançou 2,99%, para as 4.300,17.
"Foi a festa em Wall Street. Os rendimentos obrigacionistas recuaram. Por fim, a Fed acabou por não ser tão 'falcão' quanto isso", comentou Joe Manimbo, do Western Union.
"Isto revela-se no facto de a Fed parecer excluir uma subida de 0,75 pontos percentuais" (75 pontos-base ou 0,75%) no futuro, notou este analista.
Mesmo que tenha decidido uma subida da sua principal taxa de referência em 50 pontos-base, como esperavam os investidores -- o que representa uma novidade desde há mais de 20 anos -, o comité de política monetária da Fed (FOMC, na sigla em Inglês) pareceu mais circunspecto sobre a eventualidade de uma subida mais severa, de 75 pontos-base, que era temida pelos investidores.
Uma subida da taxa de juro de referência, em 0,75 pontos percentuais, "não foi ponderada, de todo", disse o presidente da Fed, Jerome Powell, durante uma conferência de imprensa, feita depois da divulgação da decisão do FOMC.
Assim, o intervalo de variação desta taxa passa a ser o situado entre 0,75% e 1,0%, mas outras subidas com uma amplitude de 50 pontos-base "estão na mesa para as duas próximas reuniões" do FOMC, em junho e julho, avançou Powell.
"Isto coloca a questão de saber o que se vai passar em setembro. Vai ser preciso ver os dados, se a inflação se modera", sugeriu o analista do Western Union.
O balanço da Fed também vai começar a ser reduzido, a um ritmo de 47,5 mil milhões de dólares por mês, a partir de 01 de junho, durante três meses, após o que o ritmo passa para 90 mil milhões, uma forma de encarecer o custo do crédito para conte a procura e a subida dos preços.
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Lusa/fim