Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones desceu 0,56%, para os 29.783,35 pontos, e o alargado S&P500 recuou 0,48%, para as 3.609,53 unidades.

Já o tecnológico Nasdaq perdeu menos, mas também apresentou esta tendência de desvalorização, ao baixar 0,21%, para os 11.899,34 pontos.

Para Peter Cardillo, da Spartan Capital, a decida de hoje é explicada pela "realização de ganhos depois da nítida progressão de ontem", segunda-feira.

Em todo o caso, salientou este analista, "não parece que o perigo de uma verdadeira queda (bolsista) pese sobre o mercado, graças às esperanças com a vacina" contra o novo coronavirus.

Na segunda-feira, a empresa de biotecnologia Moderna anunciou que a vacina que está a desenvolver contra o coronavirus tem uma eficácia de 94,5%, o que fez subir de forma acentuada os principais índices de Wall Street.

Na semana passada, os laboratórios Pfizer e BioNtech divulgaram que a vacina que estão a desenvolver em conjunto reduzia em 90% o risco de contrair o vírus.

A bolsa nova-iorquina reservou também um acolhimento mitigado à fraca progressão das vendas do comércio retalhista nos EUA, em outubro.

Estas apenas aumentaram 0,3%, quando era esperada uma subida de 0,5%.

Entre os títulos que se destacaram no dia, a Walmart recuou 2,01%, em resultado do aumento das vendas por meios virtuais, e a Home Depot perdeu 0,89%, apesar de ter beneficiado da popularidade crescente da bricolage entre as pessoas confinadas e apresentado resultados trimestrais positivos, mas isso não se repercutiu diretamente nas cotações das ações.

Em contrapartida, a Tesla valorizou 8,21% um dia depois de se saber que ia passar a integrar, em dezembro, o S&P 500, o que representa para este construtor de veículos elétricos topo de gama uma distinção e uma oportunidade de continuar o seu avanço.

As cadeias de farmácias Walgreens e CVS caíram de forma nítida, em 9,63% e 8,62%, respetivamente depois dos anúncios feitos hoje pela Amazon, que fechou com um ganho de 0,15%. Este conglomerado do comércio eletrónico vai propor em concreto uma página dedicada que permite encomendar em linha medicamentos receitados por profissionais de saúde.

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