
Um comunicado da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a que agência Lusa teve acesso, refere que o Bloco 18, operado pela BP, em parceria com a Sinopec, está em funcionamento há 13 anos e embora a pandemia causada pelo novo coronavírus tenha colocado novos e difíceis desafios às operadoras, a multinacional britânica tem conseguido manter os níveis de eficiência operacional projetados para o primeiro semestre deste ano.
O documento ressalta que para manter futuramente os níveis de produção e de rentabilidade, a BP tem vindo a apostar na melhoria do desempenho do sistema de injeção de água - que garantirá maior estabilidade na produção futura - bem como na contínua redução da queima de gás, uma decisão que já tinha permitido ao FPSO Grande Plutónio vencer o prémio inaugural das emissões de baixo carbono da BP (Helios) em 2019.
O vice-presidente da BP Angola, Adriano Bastos, citado no comunicado, refere que para se alcançar resultados relevantes como este é fundamental a aposta continuada no trabalho de equipa, na formação, na segurança em todos os trabalhos que desenvolvem em Angola, país onde estão presentes há muito.
"Esta aposta será tanto mais bem-sucedida se for feita em conjunto com a concessionária nacional ANPG, com a Sinope Angola, que é a nossa parceira neste bloco e com todas as companhias que nos prestam serviço", sublinhou.
O compromisso e a colaboração de todos, prosseguiu, é o que acrescenta valor ao trabalho, manifestando-se confiante na resiliência da equipa em Angola.
Por seu turno, o presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, considera que com o contributo de todos, o setor petrolífero angolano e as empresas que nele trabalham, quer como operadoras, quer como prestadoras de serviço, chegarão ao fim da crise provocada pela pandemia "mais reforçadas e com resultados que lhe permitirão encarar o futuro com confiança".
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