No último mês, os hotéis e pensões de Macau hospedaram 531 mil indivíduos, quando em agosto se tinham ficado pelos 435 mil, um aumento que se explica com o alívio "das medidas de inspeção exigidas para entrada e saída" no território, instauradas devido à pandemia de covid-19, "na maior parte do mês em análise", apontou a DSEC.

Em setembro, nos 36 mil quartos do território de 30 quilómetros quadrados, a esmagadora maioria de hóspedes eram da China continental (418.000), registando-se ainda 82.000 hóspedes locais.

A taxa de ocupação média hoteleira em Macau no mês em análise foi de 50,6%, mais 33,5% que no mês homólogo de 2020, "registando-se um aumento de 147,6%, em termos anuais", informaram os Serviços de Estatística.

Nos três primeiros trimestres de 2021, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos hotéis e pensões foi de 50,6%, mais 27,8 pontos percentuais que no mesmo período do ano anterior.

Desde o início da pandemia, o território contabilizou apenas 77 casos de covid-19, sem registar qualquer morte, mas mantém fortes restrições fronteiriças.

A entrada no território, de fora da China continental, só não está vedada a residentes, e, mesmo esses, têm de fazer pelo menos 21 dias de quarentena obrigatória em hotéis, ainda que estejam vacinados e apresentem teste com resultado negativo.

Antes da pandemia, em 2019, quase 40 milhões de pessoas visitaram Macau, único local na China onde o jogo em casino é legal.

A covid-19 provocou pelo menos 4.960.994 mortes em todo o mundo, entre mais de 244,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

PTA (JMC/MIM) // SB

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