
A meta da inflação para 2021 estipulada pelo Conselho Monetário Nacional do Brasil é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o que permite uma variação entre um mínimo de 2,25% e um máximo de 5,25%.
Pressionada pela subida nos preços dos produtos farmacêuticos, a inflação no país sul-americano em abril ficou em 0,31%, abaixo da registada em março (0,93%).
O IBGE informou que o índice de inflação acumula um aumento de 2,37% nos quatro primeiros meses do ano no Brasil.
Em abril, a principal influência desse resultado foi o aumento dos preços dos produtos farmacêuticos (2,69%), que foram também o principal impacto no índice geral (0,09 ponto percentual).
"No dia 01 de abril, foi concedido o reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica. Normalmente esse reajuste é dado no mês de abril, então já era esperado", frisou num comunicado o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.
Outro destaque no índice de abril foi o grupo dos transportes, que variou -0,08%, influenciado, principalmente, pela queda nos preços dos combustíveis.
O Brasil, maior economia da América do Sul, encerrou 2020 com inflação de 4,52%, a maior desde 2016 (6,29%).
Durante fortes pressões inflacionárias, o Banco Central brasileiro elevou na semana passada a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, para 3,5% ao ano, o que representa o segundo aumento consecutivo nas taxas para conter a subida do indicador.
CYR // LFS
Lusa/Fim