Neste período, foram criados 528 mil empregos, refere aquela entidade, destacando que os números do mercado de trabalho norte-americano já estão em níveis pré-pandemia de covid-19.

Embora o crescimento do emprego tenha sido generalizado, os setores que mais cresceram foram o do lazer e o da hotelaria, bem como o dos serviços profissionais e empresariais e os cuidados de saúde.

Os dados de julho são melhores do que a previsão dos analistas, sendo que a "robustez" do mercado de trabalho se mantém, dando à Casa Branca algum "espaço para respirar", adianta.

Com estes números, uma vez que o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano caiu 0,2% no segundo trimestre deste ano e levou a que o país entrasse em recessão técnica, é possível, em parte, e em termos macroeconómicos "contrabalançar" o mau resultado observado com a queda da atividade económica.

Nesse sentido, o Presidente norte-americano, Joe Biden, continua a rejeitar um mau desempenho da economia, já que se apoia no sólido o mercado de trabalho.

A criação de 528 mil postos de trabalho em julho é muito superior à média mensal dos quatro meses anteriores (388 mil), sendo que o emprego aumentou em 22 milhões desde que atingiu o mínimo em abril de 2020.

No setor privado, foram criados 629 mil empregos em relação a fevereiro de 2020, embora vários setores ainda não tenham recuperado.

Enquanto isso, o setor público perdeu 597.000 empregos, em relação aos números contabilizados durante a pandemia de covid-19.

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