"Esta conquista posiciona a Syrah cada vez mais como a opção mais avançada fora da China para fornecimento verticalmente integrado de grafite natural para fabricantes de baterias nos EUA e Europa", referiu o presidente executivo da empresa, Shaun Verner.

O anúncio foi feito em comunicado distribuído na segunda-feira, depois de instalada a fornalha de tratamento do minério que está a ser fornecido para potenciais clientes a título experimental e para obtenção de certificações.

Uma decisão final de investimento para criação de uma fábrica definitiva em Vidalia, nos Estados Unidos, deverá ser tomada no segundo semestre deste ano, prevendo-se uma produção de 10 mil toneladas por ano, alimentada pela mina de Balama, no norte de Moçambique.

A mina retomou a produção de grafite este mês, antes do previsto, depois de ter estado parada desde há um ano por causa do impacto da pandemia de covid-19, com restrições de viagens, a limitar a mobilidade dos trabalhadores, e também devido à queda na procura.

"A Syrah aumentará progressivamente a utilização da unidade industrial e os volumes de produção, a par da reintegração total do contingente laboral", anunciou. 

A mina de Balama iniciou a produção comercial há quatro anos e emprega cerca de 650 trabalhadores, quase na totalidade moçambicanos.

A China é o grande mercado e, no final de 2019, a grafite passou também a abastecer a unidade em implantação nos EUA.

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