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O Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO) criticou hoje a gestão dos fundos canalizados pelos parceiros internacionais para apoiar as estratégias de combate à covid-19 em Moçambique, alertando para desproporcionalidade na distribuição do valor pelo país.
"Mais de 80% do dinheiro foi utilizado na capital do país (Cidade de Maputo) e menos de 20% é que foi para outras províncias. E desta parte do dinheiro que foi para as províncias, 80% foi para pagar salários", declarou à Lusa Adriano Nuvunga, coordenador do FMO, uma plataforma que junta várias organizações da sociedade civil moçambicana.
Em 23 de março, o Governo moçambicano pediu aos parceiros, em Maputo, um total de 700 milhões de dólares ( 572 milhões de euros, no câmbio atual) para cobrir o buraco fiscal provocado pela pandemia no Orçamento do Estado (OE) de 2020, bem como para financiar o combate à doença e dar apoios aos mais pobres.