"O inquérito vai usar testes rápidos que permitem identificar pessoas que tenham tido exposição ao vírus, não significando necessariamente que estejam doentes", anunciou José Manuel, diretor dos serviços provinciais de saúde.

A mesma fonte apontou os profissionais de saúde, Forças de Defesa e Segurança, transportadores de passageiros e vendedores de mercado como os "grupos prioritários" para o inquérito sero-epidemiológico.

O estudo nesta cidade, que terá a duração de 10 dias, vai contar com a participação de seis equipas de saúde, além da colaboração de 45 mobilizadores comunitários.

O teste é feito com base numa colheita de sangue da ponta do dedo e fornece o resultado em 15 minutos.

A província de Niassa regista um cumulativo de 77 casos ativos, do total de 7.983 infeções já registadas no país desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março.

As autoridades de saúde contabilizam ainda 58 óbitos em todo o país e 4.807 (60%) pessoas dadas como recuperadas, segundo a última atualização.

A cidade de Lichinga é a sétima a realizar um inquérito sero-epidemiológico em Moçambique, depois da cidade de Nampula, Pemba, Maputo, Quelimane, Tete e Beira.

Moçambique contabiliza 58 mortos pelo novo coronavírus e um total acumulado de 7.983 casos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33, 1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 35.440 mortos confirmados em mais de 1,4 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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