Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumpriram hoje uma nova greve parcial, entre as 05:00 e as 09:30, em protesto contra o congelamento salarial, exigindo o preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira.

Em declarações hoje de manhã à Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), tinha dito que à semelhança de terça-feira, primeiro dia de greve parcial, a adesão era elevada.

Segundo a empresa, a adesão global à greve parcial de terça-feira no Metropolitano de Lisboa foi de 42,62%.

Anabela Carvalheira adiantou também hoje de manhã que ainda "não houve qualquer 'feedback' por parte da empresa relativamente às exigências dos trabalhadores".

Tal como na terça-feira, a greve ocorreu entre as 05:00 e as 09:30 para a generalidade dos trabalhadores e desenvolve-se entre as 09:30 e as 12:30 no setor administrativo e técnico.

Os trabalhadores do Metro de Lisboa vão cumprir mais um dia de greve parcial em 02 de novembro e uma greve de 24 horas em 04 de novembro.

O pré-aviso de greve foi entregue em 06 de outubro "devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do Metropolitano de Lisboa", segundo a FECTRANS.

"O Metropolitano de Lisboa encontra-se recetivo à discussão das propostas apresentadas pelas entidades sindicais, sendo as mesmas objeto de negociação", acrescentou a empresa na mesma nota, divulgada esta semana.

Os trabalhadores do Metro já tinham feito greves parciais ao serviço em maio e junho com as mesmas reivindicações.

O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). O serviço funciona das 06:30 às 01:00 todos os dias.

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