A reversa financeira da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) cifrou-se em 613,02 mil milhões de patacas (71,8 mil milhões de euros) no final de abril, segundo informação publicada no Boletim Oficial pela Autoridade Monetária de Macau.

O valor da reserva básica -- equivalente a 150% do orçamento público de Macau para 2022 -- era de 145 mil milhões de patacas (16,3 mil milhões de euros) e a reserva extraordinária 486,46 mil milhões de patacas (56,99 mil milhões de euros).

A reserva financeira é maioritariamente composta por depósitos e contas correntes no valor de 279,42 mil milhões de patacas (32,73 mil milhões de euros), títulos de crédito no montante de 152,3 mil milhões de patacas (17,84 mil milhões de euros) e até 174,73 mil milhões de patacas (20,47 mil milhões de euros) em investimentos subcontratados.

Mesmo em cenário de crise económica criada pela pandemia da covid-19, a reserva financeira de Macau tinha crescido em 2020 e 2021, apesar do Governo ter injetou mais de 90 mil milhões de patacas (mais de dez mil milhões de euros) no orçamento para suportar despesas extraordinárias que resultaram de um plano de ajuda e benefícios fiscais que beneficiaram a população e pequenas e médias empresas.

As autoridades da região já concederam em 2022 mais de 700 milhões de euros à população, ao abrigo do plano de comparticipação pecuniária.

O Governo anunciou no domingo mais sete medidas de apoio a empresas e residentes de Macau, no valor total de dez mil milhões de patacas (1,2 milhões de euros), sustentadas pela reserva financeira, que vão desde benefícios fiscais a uma moratória por um ano do pagamento de empréstimos bonificados.

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