Em declarações à Lusa, o vice-presidente da bancada do PSD Afonso Oliveira salientou que terá de ser o Governo que sair das legislativas de 30 de janeiro a decidir sobre o futuro da companhia aérea e, ainda que considere "positivo" que Bruxelas tenha dado luz verde ao plano e diga que honrará os compromissos internacionais, não se comprometeu a "assinar de cruz", se o PSD vencer as eleições.

"Não é claro nem para nós nem para ninguém se este plano resolve o problema de sustentabilidade da TAP e é para isso que temos de olhar. Um futuro Governo terá de olhar para esse plano e analisar se tem ou não essa capacidade de robustez. Sinceramente, temos muitas dúvidas sobre isso porque os planos feitos pelos governos do PS levam sempre a más soluções", afirmou.

No entanto, Afonso Oliveira realçou que "o PSD é um partido responsável" e que, havendo um plano aprovado para a TAP, "irá analisá-lo e algum ajustamento que seja necessário".

"O PSD claramente cumprirá os compromissos que há no plano internacional, mas tal obrigará a olhar para o plano porque para nós não fica claro que este plano resolva os problemas da TAP", assegurou.

Na terça-feira, a Comissão Europeia aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, impondo, porém, algumas condições, entre elas que a companhia aérea disponibilize até 18 'slots' por dia no aeroporto de Lisboa.

SMA // ACL

Lusa/fim