A oferta inclui uma unidade de processamento responsável por 100% do tratamento de gás do Polo Alagoas e pela geração de gás natural líquido retirado daquela área, cuja capacidade de processamento é de dois milhões de metros cúbicos por dia, segundo o comunicado divulgado pela empresa ao mercado.

A oferta da Petrobras compreende sete concessões para explorar e produzir petróleo e gás natural (Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Paru, Pilar e São Miguel dos Campos), sendo o campo de Paru o único localizado em águas rasas. Os demais campos são terrestres.

Segundo a Petrobras, a produção média no Polo Alagoas foi de 2.348 barris de petróleo por dia e 856.000 metros cúbicos de gás por dia, em 2019.

A venda faz parte de um ambicioso plano de desinvestimento que a maior empresa do Brasil lançou há três anos.

Com a estratégia, Petrobras espera obter 21 mil milhões de dólares (18,7 mil milhões de euros) em dois anos e concentrar os seus recursos nos campos que possui em águas profundas do Oceano Atlântico, onde estão as maiores reservas de petróleo do Brasil.

De acordo com seu último plano de investimento, a Petrobras pretende aumentar a produção de petróleo e gás natural no Brasil para 2,7 milhões de barris por dia em 2020, 2,9 milhões em 2021, 3,1 milhões em 2022, 3,3 milhões em 2023 e 3,5 milhões em 2024.

Para enfrentar a atual crise no setor causada pela queda na procura e excesso de oferta global, a petrolífera brasileira suspendeu as operações em 62 plataformas 'offshore' para reduzir a produção em abril em cerca de 200.000 barris por dia, o que não impediu a empresa de aumentar a produção novamente em maio.

CYR // AJO

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