A declaração de alerta para todo o território do Continente compreende o período entre as 12:00 de hoje e as 23:59 de terça-feira.
Em consequência das condições meteorológicas adversas e risco de incêndio florestal, e por forma a garantir a salvaguarda do património natural e cultural e a segurança de pessoas e bens, não só o perímetro florestal da Serra de Sintra estará encerrado como também os monumentos localizados no interior de zonas florestais permanecerão fechados.
Assim, no perímetro florestal da Serra de Sintra vigora, até às 23:59 de terça-feira, a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais (pessoas e veículos), assim como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.
Excetuam-se desta proibição os veículos de moradores e de empresas aí sediadas, veículos de socorro, veículos de emergência e das entidades integrantes do Sistema Municipal de Proteção Civil.
Durante a situação de alerta, os monumentos de Sintra que se encontram situados no interior da área interdita, e por isso encerrados são: o Parque e Palácio Nacional da Pena, Castelo dos Mouros, Santuário da Peninha, Convento dos Capuchos, Chalet da Condessa D'Edla, Parque e Palácio de Monserrate.
A Quinta da Regaleira, Palácio Nacional da Vila de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz permanecem abertos ao público durante este período, sem qualquer alteração ao seu funcionamento habitual.
A Serra de Sintra está integrada numa "região de proteção classificada sensível ao risco de incêndio florestal, caracterizada por um elevado número de visitantes". "Torna-se assim fundamental acautelar a sua proteção, manutenção e conservação considerados objetivos do interesse público, de âmbito mundial, nacional e municipal", justifica a Câmara Municipal de Sintra.
A autarquia informa ainda que não é permitida a realização de trabalhos em espaço rural e na envolvente de áreas edificadas com recurso a motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, todos os equipamentos com escape sem dispositivo tapa-chamas, equipamentos de corte, como motosserras ou rebarbadoras, ou a operação de métodos mecânicos que, na sua ação com os elementos minerais ou artificiais, possam gerar faíscas ou calor.
Esta decisão decorre da elevação do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de "incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo", previsto pelo Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) em grande parte do território continental.
Além do controlo dos acessos também as cancelas existentes, no interior do perímetro, foram acionadas, adianta a edilidade.
Simultaneamente, todos os acessos permanecem encerrados e a passagem nestes locais está interdita a pessoas e veículos, exceto a veículos de emergência, proteção civil e entidades que integrem esse sistema).
A Câmara Municipal garante se encontram "reforçados e no terreno os meios de proteção civil, militares e forças de segurança".
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