
Pedro Reis, cabeça de lista da AD -- coligação PSD/CDS por Castelo Branco falava antes da intervenção final do líder social-democrata, Luís Montenegro, num comício no cineteatro da capital da Beira Baixa.
Na sua intervenção, Pedro Reis procurou fazer um dualismo entre a ação do atual executivo PSD/CDS e a oposição, em especial o PS, embora sem nunca se referir diretamente a este partido.
"Na AD, acreditamos na clarificação, apostamos em reformas e promovemos a energia positiva com trabalho de proximidade e foco de resultados. Na oposição, apostam em alimentar a confusão, a instabilidade, a indefinição, a incerteza e a intriga. A oposição quer taxar tudo o que mexe, famílias, empresas e investimento", acusou.
Mas foi mais longe nestas críticas. A oposição de esquerda, na sua perspetiva, "quer distribuir o que não sabe como criar, quer limitar o que não sabe libertar, quer intervir no que não quer deixar de controlar", disse, numa alusão a setores como a saúde, a habitação e a economia.
Para o "número um" da AD por Castelo Branco, a oposição encara o Estado "como um poleiro, como um centro de emprego e como um sugador de impostos".
Em contraponto, "através da liderança de Luís Montenegro, queremos e defendemos uma sociedade mais livre, mais dinâmica, uma economia mais pujante, uma classe média mais forte, uma administração pública mais qualificada e um elevador social mais ativo", completou.
PMF // JPS
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