No mês passado, 600.748 visitantes chegaram a Macau, com os números de excursionistas (358.920) e de turistas (241.828) a descerem 8,5% e 49%, respetivamente, em termos anuais, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

A maioria dos visitantes em maio era oriunda da China (538.458), uma descida de 32,2%, em termos anuais, dos quais 176.171 com visto individual, indicou.

Daqueles, 404.141 visitantes eram oriundos das nove cidades da Grande Baía, dos quais 50% de Zhuhai, cidade chinesa que faz fronteira com Macau, acrescentou. De Hong Kong e de Taiwan entraram no território 56.670 e 5.497 pessoas, respetivamente.

Entre janeiro e maio chegaram a Macau 3.084.436 visitantes, menos 9,3% em relação a igual período do ano passado, sendo que o número de excursionistas (1.980.945) aumentou 27,3%, mas o de turistas (1.103.491) baixou 40,1%.

O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista, que passa pelo menos uma noite, e excursionista, que não pernoita.

No domingo, as autoridades de Macau decretaram o estado de prevenção imediata, depois de detetar 12 casos de covid-19, avançando para um novo teste à população. Neste momento, o número de casos confirmados subiu para 36.

As medidas de restrição e controlo contra a covid-19 levaram Macau, que em 2019 contabilizou quase 40 milhões de visitantes, a fechar a fronteira a estrangeiros e impor uma quarentena obrigatória a quem chega de zonas consideradas de alto risco.

A perda de milhões de turistas levou a quebras sem precedentes na indústria do jogo, fundamental na economia do território.

O jogo representa cerca de 80% das receitas do Governo e 55,5% do produto interno bruto (PIB) de Macau, numa indústria que dá trabalho a mais de 80 mil pessoas, ou seja, a 17,23% da população empregada.

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