Os trabalhadores aposentados da CGD, cujo fundo de pensões foi transferido para o Estado em 2004, já tinham ameaçado recorrer aos tribunais caso não recebessem 14 meses de pensões depois de os reformados dos bancos privados, que foram integrados na Segurança Social desde 01 de janeiro, terem conseguido manter os direitos acordados em contratação coletiva, inclusivamente o pagamento dos 13.º e 14.º meses.

Em 2004, a transferência do fundo de pensões da CGD rendeu aos cofres do Estado 2,4 mil milhões de euros no imediato. Segundo disse então à Lusa então João Lopes, presidente do Sindicado dos Trabalhadores do Grupo Caixa, todos os pensionistas e trabalhadores "receberam [na altura] uma carta da Caixa Geral de Aposentações a assumir que receberiam integralmente os 14 meses".