
O diretor-geral da Importadora Moçambicana de Petróleos (Imopetro), João Macandja, disse que as empresas candidatas têm até janeiro próximo para apresentar propostas.
"O critério de seleção da próxima entidade para importação de combustível será o melhor preço, a segurança e fiabilidade na importação", afirmou Macandja.
O diretor-geral da Imopetro avançou que a empresa selecionada será responsável pela importação de um total de 1.290.000 toneladas de combustíveis durante os seis meses cobertos pelo contrato - a arrancar durante o primeiro semestre de 2022, mas ainda sem data -, mais 175.000 do que no contrato em vigor, estabelecido com a multinacional Vitol, que substituiu a TotalEnergies.
Todo o combustível líquido que está à venda em Moçambique (gasóleo, gasolina e combustível para aviões) e o gás de petróleo liquefeito (GPL, usado como gás de cozinha) é importado, por via marítima, em cargueiros especiais.
O processo está centralizado por lei numa única entidade, a Imopetro, detida pelas distribuidoras de produtos petrolíferos que operam no país.
A cada seis meses, a empresa pública pergunta-lhes quanto combustível precisam para o próximo meio ano e lança um concurso internacional para escolher quem tem melhor preço e qualidade para fornecer todo o mercado moçambicano.
PMA (LFO) // JH
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