"Quando se passa a admitir publicamente que decisões tão vitais para todos sejam tomadas à margem, ou com violação da Constituição, a implicação imediata é que temos duas constituições: a que foi adotada pela Assembleia da República e outra que não conhecemos, que não é pública", afirmou Hunguana.
Numa comunicação que proferiu na cidade de Nampula, norte de Moçambique, por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, assinalado na terça-feira, e que foi divulgada hoje na íntegra pelo O País, principal diário privado em Moçambique, Teodato Hunguana disse que o caso das chamadas dívidas escondidas criou na sociedade moçambicana a ideia de que há, no país, quem esteja isento de respeitar e cumprir a Constituição da República.