A European Mobile Payment Systems Association (EMPSA) elegeu Madalena Cascais Tomé, CEO da SIBS, presidente para um mandato de dois anos. A associação reúne 11 sistemas de pagamento europeus, presentes em 14 países, que representam aproximadamente 110 milhões de utilizadores, centenas de prestadores de serviços de pagamento europeus, processando 8,2 milhares de milhões de transações em 2024.

A gestora será também responsável por, em coordenação com os restantes membros da EMPSA, contribuir para reforçar o diálogo com os colegisladores europeus, o Banco Central Europeu e outros ‘stakeholders’, tendo em vista um contexto regulatório harmonizado e favorável à inovação para desenvolver um panorama de pagamentos europeu mais soberano e competitivo.

“É com um profundo sentido de responsabilidade que assumo este cargo para liderar a EMPSA no momento crucial que vivemos atualmente”, afirma Madalena Cascais Tomé, acrescentando que está “totalmente empenhada nesta missão comum”.

No comunicado divulgado, a nova presidente da EMPSA sublinha que “juntos podemos ser ainda mais fortes e eficazes na promoção de soluções privadas e da inovação como motores do desenvolvimento dos pagamentos digitais na Europa. O nosso objetivo é ter uma voz ativa no diálogo com as instituições, reguladores e supervisores europeus, e na definição das políticas e dos enquadramentos que irão moldar a liderança da Europa nos pagamentos de retalho, ancorada na soberania, inovação e resiliência”.

Com as mudanças em curso no quadro regulamentar, incluindo a implementação do Regulamento dos pagamentos imediatos, a preparação da próxima diretiva PSD3 e a possibilidade de lançamento do euro digital, a nova direção da EMPSA reforça a disponibilidade da associação para participar de forma ativa e construtiva na definição do futuro dos pagamentos na Europa.

A EMPSA esclarece que pretende centrar a sua atuação na promoção de soluções e inovação privadas de base europeia, no envolvimento proativo com as instituições e reguladores da União Europeia e no avanço de normas comuns de interoperabilidade que respondam às reais necessidades do mercado.