
Os órgãos de comunicação social em línguas portuguesa e inglesa em Macau têm levado notícias sobre "o desenvolvimento do interior da China" tanto aos residentes a viver fora da cidade como aos "estrangeiros que estão atentos à situação de Macau", disse o chefe do executivo, num almoço oferecido aos representantes de uma dezena de órgãos de comunicação social em línguas portuguesa e inglesa no território.
Ho Iat Seng pediu ainda aos 'media', a divulgação de notícias, "de forma oportuna e correta", sobre a Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, também conhecida como Ilha da Montanha.
O governante agradeceu o papel dos órgãos de comunicação social em português e inglês na transmissão das informações oficiais sobre a prevenção da pandemia da covid-19.
Ho Iat Seng disse que os 'media' são um "elo" que permite ao Governo de Macau perceber "as necessidades e expetativas" das comunidades de língua portuguesa e inglesa.
As "restrições do direito de reunião e da liberdade de imprensa foram frequentes" em Macau, em 2021, disseram as autoridades de Taiwan, num relatório divulgado em janeiro.
No ano passado, a administração da televisão pública Teledifusão de Macau (TDM) emitiu uma diretiva que proíbe os jornalistas dos canais portugueses e ingleses de divulgarem informações e opiniões contrárias às políticas da China.
Em resposta, o Governo de Macau garantiu que "os órgãos de comunicação social têm autonomia e possuem linhas editoriais independentes".
Após mais de 400 anos sob administração portuguesa, Macau passou a ser uma região administrativa especial da China a 20 de dezembro de 1999, com um elevado grau de autonomia acordado durante um período de 50 anos.
VQ // JMC
Lusa/Fim