O lucro alcançado até março deste ano e o acréscimo observado (+ 2.230,2%) é justificado pelo Deutsche Bank em comunicado com o aumento dos proveitos na banca de investimento e à redução de provisões e custos.

Até março, o Deutsche Bank reduziu as provisões para empréstimos com pagamentos em atraso para 69 milhões de euros, o que representa uma queda de 86%, na comparação com igual período do ano passado.

A margem financeira, por sua vez, caiu 14% até março, para 2.801 milhões de euros, enquanto a margem não financeira aumentou 43% em termos homólogos, para 4.432 milhões de euros.

O presidente executivo, Christian Sewing, afirmou que os resultados do primeiro trimestre deste ano "são mais uma evidência de que o Deutsche Bank está no caminho certo nas suas quatro áreas de negócios, ao criar uma rentabilidade sustentável".

O Deutsche Bank, que no final de março apresentou um rácio de capital sobre os ativos ponderados pelo risco de 13,7%, contra 12,8% em termos homólogos, realçou que atingiu o melhor lucro trimestral desde o primeiro trimestre de 2014, isto é, em sete anos.

Christian Sewing disse estar convicto de que o Deutsche Bank poderá atingir as metas estabelecidas para 2022.

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