"Este Governo, há sete anos, escolheu nacionalizar parte do capital da TAP. Escolheu sem estar obrigado a isso por nenhum compromisso anterior" e "escolheu remeter para o Estado o risco da operação que a TAP envolve enquanto operadora de transporte aéreo", lembrou o líder social-democrata, em Estremoz (Évora).

Mas, "agora, sete anos depois, o primeiro-ministro e o ministro das Infraestruturas, como se nada se tivesse passado, anunciam a pretensão de privatizar a empresa", disse Montenegro.

"De facto, isto é de um desnorte, de um desleixo, de uma irresponsabilidade que não pode passar em claro. As escolhas têm consequências e eu quero que os portugueses estejam atentos às consequências das escolhas voluntárias, assumidas, convictas do governo do Partido Socialista", criticou.

À margem de uma visita a uma quinta produtora de vinhos, no concelho de Estremoz, no âmbito do programa "Sentir Portugal" que está a realizar esta semana no distrito de Évora, o líder 'laranja' abordou em declarações aos jornalistas a TAP e o respetivo processo de privatização, lembrando que estes assuntos estiveram hoje em discussão no parlamento, num debate de urgência pedido pelo PSD.

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