O valor será disponibilizado no âmbito de um acordo que será rubricado hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, e pelo Embaixador do Japão em Moçambique, Toshio Ikeda.

"Os instrumentos jurídicos formalizam a disponibilização do montante" e constam do memorando que hoje será assinado visando também a construção de quatro escolas por um igual número de distritos da província da Zambézia, centro do país, disse à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

O apoio é resultado da Conferência Internacional de Desenvolvimento Africano de Tóquio -(TICAD 7), um encontro ministerial realizado em agosto entre o Japão e os governos africanos em território nipónico.

A construção de uma central elétrica visa melhorar a qualidade da energia e contribuir para o desenvolvimento económico e social da região, além de fornecer eletricidade ao Corredor de Nacala, uma das zonas económicas especiais onde o Japão, através da Mitsui, tem investimentos.

O corredor, em operação desde 2016, é um investimento de 4,5 mil milhões de dólares que junta a multinacional brasileira Vale, o conglomerado japonês Mitsui e a empresa pública moçambicana de caminhos-de-ferro CFM.

O CLN compreende uma ferrovia com 912 quilómetros, incluindo 200 que atravessam o território do Malaui, e um terminal portuário de águas profundas que escoa o carvão que a mineira brasileira Vale produz no distrito de Moatize, província de Tete, centro de Moçambique.

RIZR (EYAC)// JPF

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