O diretor do Gabinete de Planeamento, Estudos e Cooperação Internacional da AT, Augusto Tacaríndua, citado hoje pelo diário Notícias, avançou que o desempenho do fisco registado de janeiro a junho foi determinado pelos grandes contribuintes, que foram responsáveis por 70% da receita.

"Surpreendentemente, os grandes contribuintes apresentaram resultados positivos que, de facto, justificaram este desempenho, visto que são responsáveis por 70% na categoria dos impostos sobre os rendimentos e do IVA", afirmou Tacaríndua.

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS), nomeadamente as remunerações dos trabalhadores, o Imposto sobre o Rendimento Predial e os rendimentos das pessoas singulares que exercem atividade empresarial também tiveram influência na prestação que o fisco registou no primeiro semestre deste ano, acrescentou.

O diretor do Gabinete de Planeamento, Estudos e Cooperação Internacional da AT avançou que o fisco projetou uma meta de 265 mil milhões de meticais (3,5 mil milhões de euros) em receitas para todo o ano, mas alertou para as dificuldades de alcance desse resultado, devido ao impacto da pandemia de covid-19 na economia.

"O nosso receio sempre foi e continuará a ser o impacto da pandemia de covid-19 nos próximos tempos", declarou.

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