
O volume de negócios, por sua vez, ascendeu a 7.246 milhões de euros em 2021, contra 5.492 milhões de euros no ano anterior, em conformidade com as IFRS, normas de internacionais de contabilidade financeira, refere o fabricante de aviões civis e militares em comunicado.
Quanto ao resultado operacional, subiu para os 545 milhões de euros em 2021.
Para a a Dassault Aviation "2021 foi um bom ano, tanto na área civil como na militar" em que os resultados "melhoraram significativamente" devido à entrada de encomendas para 100 aviões (49 Rafale [militares] e 51 Falcon [civis]) e uma receita de 7.200 milhões de euros, lê-se no comunicado.
É ainda referido que o grupo Dassault apresentou um resultado líquido ajustado de 693 milhões de euros em 2021, contra 396 milhões de euros no ano anterior, enquanto o resultado operacional ajustado atingiu os 527 milhões de euros (261 milhões em 2020), sendo que a margem operacional ajustada foi de 7,3%, contra 4,8% um ano antes.
Este aumento é sobretudo explicado pela redução do peso da Investigação & Desenvolvimento (I&D) que é autofinanciada pelo grupo empresarial.
Quanto à carteira de encomendas consolidada em 31 de dezembro do ano passado, registavam um valor de 20.762 milhões de euros, face aos 15.895 milhões de euros no ano anterior.
Na carteira de encomendas estão 55 novos Falcon, que compara com os 34 de 2020, lê-se no comunicado.
O grupo Dassalt prevê entregar 13 aviões Rafale e 35 Falcon ao longo deste ano, embora tenha indicado que a faturação em 2022 será, contudo, inferior à registada no ano passado.
É referido ainda que irá propor à assembleia de acionistas a distribuição em 2021 de um dividendo de 2,49 euros por ação, contra 1,23 euros por ação no ano fiscal anterior.
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