
De acordo com dados provisórios do comércio externo, em julho as exportações de Cabo Verde aumentaram 33,3% relativamente ao mesmo período de 2020 e totalizaram 673 milhões de escudos (6,1 milhões de euros).
No período em análise, a Europa continuou a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo 89,3% do total das exportações do arquipélago, numa tabela liderada pela Espanha, representando 67,8% do total das exportações.
Relativamente aos produtos, no mês anterior os preparados e conservas lideraram o ranking dos produtos exportados por Cabo Verde, com 84,3%, representando um aumentado de 24,8 pontos percentuais.
Já os calçados ocupam o segundo lugar (6,0%) e os vestuários a terceira posição (3,4%).
As importações diminuíram 0,8% no período em análise, segundo os mesmos dados daquele instituto cabo-verdiano, indicando que o continente europeu continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 67,8% do montante total, seguido da Ásia/Oceânia (16,8%), da América (8,3%), da África (3,8%) e do Resto do Mundo (3,3%).
A nível dos países, Portugal lidera entre os fornecedores de Cabo Verde, com 43,2% do total, tendo registado em julho um aumento de 12,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, seguido dos Países Baixos (7,6%), da Índia (6,4%) e da Espanha (5,9%).
De acordo com as estatísticas, os 10 principais produtos importados por Cabo Verde atingiram 58,9% do montante total das importações do arquipélago, contra os 51,4% alcançados por esses mesmos produtos no período homólogo.
Combustíveis (13,2%), veículos Automóveis (9,0%), arroz (5,2%) e cimento (4,1%) foram os produtos mais importados por Cabo Verde durante o mês de julho, prosseguiu o INE.
Em junho, as importações por grandes categorias de bens mostram que os bens de consumo (1,3%) e os combustíveis (67,3%) evoluíram positivamente em relação ao mesmo mês de 2020, enquanto os bens intermédios (-16,2%) e os bens de capital (-8,6%) evoluíram negativamente.
De acordo com dados provisórios do comércio externo, em junho as reexportações cresceram 54,3% comparativamente ao mesmo mês do ano passado e houve também uma diminuição de 3,8% no deficit da balança comercial, enquanto a taxa de cobertura cresceu em 2,8 pontos percentuais.
O INE informou ainda que, perante a necessidade dos utilizadores nacionais e internacionais e, em articulação com as entidades ligadas ao comércio externo, passa a divulgar as estatísticas deste setor com a periodicidade mensal em vez de trimestral.
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