Para o resultado contribuiu um aumento homólogo da receita em 106,3 milhões de euros em janeiro face ao período homólogo, para 2.894,4 milhões de euros.

Já a despesa da Segurança Social cresceu em 100,1 milhões de euros, atingindo em janeiro 2.401,5 milhões de euros.

Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social realça que o crescimento do saldo se verificou num mês "ainda marcado por constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19 e pela mobilização sem precedentes de apoios extraordinários".

O gabinete destaca ainda que o aumento do saldo da Segurança Social "deve-se ao acréscimo de 172,8 milhões de euros na receita de contribuições e quotizações (+10,2% do que em janeiro de 2021)", para 1.865,1 milhões de euros.

"Adicionalmente, as transferências correntes da administração central aumentaram 36,8 milhões de euros (sem incluir a transferência para o Regime Substitutivo Bancário)", pode ler-se na nota à imprensa.

Quanto ao aumento da despesa deveu-se sobretudo às medidas extraordinárias adotadas no âmbito da pandemia, que aumentaram em 163 milhões de euros, refere o ministério.

Por sua vez, a despesa com pensões e complementos cresceu em 38,1 milhões de euros, atingindo 1.344,4 milhões de euros, refletindo o impacto da atualização ordinária automática das pensões e o aumento em 0,8% do número de pensionistas no regime geral, segundo a DGO.

Os dados da DGO mostram ainda que a despesa com o subsídio e complemento por doença em janeiro mais do que duplicou, aumentando em 127,2% face ao mesmo mês de 2021, atingindo os 93,5 milhões de euros.

Por outro lado, a despesa com prestações de desemprego caiu em 17,7% no primeiro mês do ano em termos homólogos, para 116,8 milhões de euros.

Em 2021, a Segurança Social terminou o ano com um excedente de 2.254 milhões de euros, um aumento de 122,3 milhões de euros face ao ano anterior.

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