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Anifa Saide, 37 anos, queixa-se de dores no corpo, dorido após mais uma noite em que dormiu ao relento, no chão, sob a rede mosquiteira segura em duas estacas.
"Estamos a sofrer aqui", diz, enquanto aponta para as costas, após três meses a dormir fora da tenda da família em Manono, Metuge, na zona de acomodação de deslocados da violência armada em Cabo Delgado, norte de Moçambique.
As tendas de lona distribuídas pela ajuda humanitária e outras improvisadas com tecido tradicional não chegam para tanta gente.