"Os preços baixos do petróleo vão não apenas impedir os cofres do Governo de se encherem, o fluxo de investimentos estrangeiros pode também secar, já houve uma grande empresa petrolífera a anunciar a saída e outras poderão seguir-se, e pouco investimento externo pode prejudicar os esforços de diversificação do Governo, portanto é difícil ver como Angola vai conseguir sair do buraco", disse Virág Fórizs.

Em declarações à Lusa a propósito dos esforços do Executivo de João Lourenço para diversificar a economia, na semana em que se assinalam os 45 anos da independência do país, a analista da Capital Economics responsável por Angola reconhece que o Governo tem-se esforçado por reformar a economia e dar mais espaço a outros setores para além do petróleo.