"O principal objetivo para o setor privado nesta fase de contenção da crise é evitar exacerbar a situação", disse Thomas Laryea em entrevista à Lusa a propósito dos esforços dos países africanos para conseguirem uma moratória no pagamento da dívida que permita direcionar a despesa para os cuidados de saúde.

"No contexto dos desafios financeiros dos países mais pobres, isto implica adiamento do serviço da dívida e inibição de cobrar valores ou iniciar ações legais contra um determinado país, ou ainda absterem-se de declarar Incumprimento Financeiro (Default)", disse o advogado antigo representante dos credores privados na reestruturação da dívida soberana feita por Moçambique, no ano passado.