O resultado indica saldo positivo no país face ao saldo negativo de 519 mil milhões de dólares (434,7 mil milhões de euros) obtido no mesmo mês de 2020.

Este foi o melhor desempenho para um mês de maio desde 1995 - quando o órgão emissor começou a fazer a medição - e foi impulsionado pela balança comercial que teve excedente recorde de 8,1 mil milhões de dólares (6,7 mil milhões de euros) em maio, mais que o dobro do ano passado, quando registou um saldo positivo de 3,1 mil milhões de dólares (2,6 mil milhões de euros).

Segundo Banco Central brasileiros, as exportações de mercadorias atingiram um recorde histórico de 27,1 mil milhões de dólares (22,7 mil milhões de euros) em maio de 2021, um aumento de 54,4% face ao mesmo mês do ano passado.

Na mesma comparação, as importações somaram 19 mil milhões de dólares (16 mil milhões de euros), 31,9% mais que em 2021.

No acumulado dos últimos 12 meses, a diferença entre o que o Brasil recebeu e o que gastou com transações internacionais acumula um défice de 8,4 mil milhões de dólares (7 mil milhões de euros), equivalente a 0,55 % do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

No que se refere ao acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o indicador apresentou um défice de 6,2 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros), montante 71,6% inferior ao registado no mesmo período de 2020 (21,9 mil milhões de dólares ou 17,6 mil milhões de euros).

Já o investimento estrangeiro direto no país atingiu 1,2 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros) em maio, montante 60% a menos que os 3,1 mil milhões de reais (2,6 mil milhões de euros) obtidos no mesmo mês do ano passado.

Entre janeiro e maio, os investimentos estrangeiros para projetos produtivos no Brasil somaram 22,4 mil milhões de dólares (18,7 mil milhões de euros).

CYR // VM

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