Patrício Vilar falava em conferência de imprensa para o balanço geral do Programa de Privatizações Integral e Parcial de Empresas Públicas (Propriv) em 2021 e a programação para este ano.

Segundo Patrício Vilar, estas grandes companhias não tinham ainda criadas condições prévias para se avançar para uma operação de alienação.

"E essas condições prévias passam pela reestruturação não apenas das empresas, mas dos setores onde elas estão envolvidas e como sabemos essas reestruturações, muitas delas, estão no seu início", disse p responsável em declarações emitidas pela rádio pública angolana.

O presidente do IGAPE salientou que, no total, 74% das empresas e ativos alienados foram adjudicados a empresas de direito angolano.

Por sua vez, o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos, disse que em 2021 foram privatizados ou alienados um total de 35 ativos, com valores de contrato total de 443 mil milhões de kwanzas (742,3 milhões de euros).

"A programação do Propriv 2019-2022 prevê ainda concluir, no primeiro semestre deste ano, um total de 63 processos, destacamos a privatização da Ensa [empresa de seguros estatal], a alienação de ativos do Banco Caixa Geral Angola e também a alienação de ativos do banco BAI e outros mais", disse.

Na semana passada, Ottoniel dos Santos informou que o país encaixou nos últimos dois anos 850 mil milhões de kwanzas (1,3 mil milhões de euros), com a alienação de 64 ativos

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