Tashkent — O guarda-redes campeão europeu português, mas que não jogou o Mundial da Lituânia, entende que «há seleções muito acima do que foram há três anos», e uma delas, curiosamente, é a portuguesa, que «integrou jovens com muita ambição, com muita fome de ganhar».
Mas um dos segredos de Portugal poderá estar na mistura de juventude com experiência. Edu garante que mesmo os veteranos «têm essa imensa vontade de ganhar tudo», o que faz com o que «o grupo tenha todas as condições para atingir o sucesso».
O guarda-redes do El Pozo Murcia é uma das referências do combinado português, e sublinha que «é grande a vontade de que o torneio comece já e de mostrar o que temos para fazer», embora reconheça alguma dureza e cansaço na viagem.
Salienta, porém, que «apesar de estarmos um bocadinho longe de casa, estamos com uma alegria imensa».
A nível pessoal, Edu não esconde que, por se tratar do seu primeiro Mundial, o objetivo é a vitória final. É também preciso, como sublinha o selecionador Jorge Braz nos treinos, «ligar o chip, focar e fazermos o que temos a fazer», para «ficar até ao último dia».
O jogador da Seleção Nacional leva cinco anos de internacionalizações, foi eleito o melhor guarda-redes da liga espanhola em 2020, ano em que se sagrou, com Portugal, campeão europeu, nos Países Baixos. Tem agora a oportunidade de atingir o ponto mais alto da sua carreira, sendo um dos dois guardiões (com o benfiquista André Correia) escolhidos pelo selecionador para integrarem, no Uzbequistão, o conjunto defensor do título.