
A Honda alcançou no GP de França a sua primeira vitória no MotoGP em mais de dois anos. Não obstante, ainda está muito distante de sair do patamar de mais concessões de desenvolvimento.
Se a época terminasse agora, o construtor japonês teria cerca de 16,6 por cento dos pontos (85 em 512 possíveis). E estão no patamar D de concessões aqueles que somarem menos de 35 por cento dos pontos no período em análise.
Há duas janelas: a primeira respeita no período entre o começo e o fim da época; e a outra engloba os pontos somados entre a primeira corrida após a interdição de testes do verão do ano anterior até à última ronda antes da interdição de testes de verão do ano corrente.
Neste último caso, ainda há que esperar até ao GP da Chéquia para fazer as contas finais. Mas, para já, a Honda tem já 136 pontos em 919 possíveis. Ou seja, 14,8 por cento do total, muito longe de poder vir a perder as maiores liberdades possíveis no desenvolvimento da RC213V.
Como é natural, tudo ainda pode mudar nas próximas seis rondas do campeonato, mas para isso a Honda teria de se tornar presença assídua nos lugares cimeiros – algo que ainda não conseguiu até agora em 2025, apesar da clara melhoria de desempenho.
Assim, o fabricante da Asa Dourada poderá continuar a fazer testes privados com qualquer piloto e em qualquer um dos circuitos que integra o calendário, tendo 260 pneus para testes, seis wildcards até ao fim da época e até nove motores por época e duas atualizações aerodinâmicas. É também livre de alterar a especificação de motor.