"Falei no sábado à noite com o presidente [Gabriele Gravina], que me comunicou que serei substituído como treinador da seleção nacional. Não tinha intenção de renunciar. Preferia continuar e fazer o meu trabalho, sobretudo quando as coisas não estão boas", informou o treinador hoje em conferência de imprensa.

Spalleti deixa a seleção de Itália após mais uma derrota, desta vez por 3-0 em casa da Noruega, no arranque do apuramento para o Mundial2026, competição em que a equipa transalpina procura um regresso, depois de ter falhado as edições de 2018 e 2022.

"É um despedimento. Sempre encarei este cargo como um serviço ao país e quero facilitar o futuro da seleção nacional. Acredito que é justo procurar o melhor, por isso estou a rescindir contrato, para não criar obstáculos", disse ainda o treinador.

Spalletti ainda estará à frente da equipa na segunda-feira, em jogo em casa diante da Moldávia, da segunda jornada de apuramento do grupo I para o Mundial de 2026.

O treinador, de 66 anos, que assumiu a seleção em setembro de 2023, tem um saldo negativo, com apenas 11 vitórias em 23 jogos, contando ainda com seis derrotas e seis empates.

Já este ano, a Itália foi eliminada pela Alemanha nos quartos de final da Liga das Nações, ao perder em casa por 2-1 e empatar em solo germânico a 3-3.

No apuramento para o Mundial2026, os transalpinos, além de noruegueses e moldavos, têm ainda como adversários Estónia e Israel, num grupo em que o primeiro apura-se diretamente, enquanto o segundo disputará um play-off.

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