
Numa conferência virtual promovida pelo jornal desportivo Marca, Tebas falou também da época em curso, que conta reiniciar em 11 de junho, dizendo esperar que as cidade de "Madrid e Barcelona passem à fase 2" do desconfinamento, devido à pandemia da covid-19.
"Temos mais de 130 pessoas na 'La Liga' a trabalhar para que tudo possa acontecer, de uma nova maneira. Estamos preparados", indicou o dirigente.
Em relação à próxima temporada, Javier Tebas acredita que seja possível voltar à normalidade, sob pena de uma crise económica.
"É importante que a desgraça da pandemia não crie depois uma desgraça económica. [...] A indústria é muito importante, geramos 1,37% do PIB, mais de 185.000 empregos diretos", exemplificou Tebas.
O dirigente acrescentou que, no mínimo, os clubes perderam 700 milhões de euros, e que espera que 2021 não signifique "um antes e um depois".
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas -- Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 03 de junho. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 357 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Espanha é um dos países mais afetados pelo novo coronavírus, contabilizando 27.119 mortos em quase 238 mil casos de infeção.
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