
O australiano Kaden Groves venceu, ao sprint, a acidentada sexta etapa da Volta a Itália, a de maior distância da prova, com 227 quilómetros, entre Potenza e Nápoles, marcada pelas estradas escorregadias devido à chuva, a provocar uma queda grave que levou a organização a neutralizar a corrida a cerca de 60 km do final e a decidir, antes do reatamento, igualar os tempos de todos os concorrentes ao do vencedor.
O velocista da Alpecin-Deceuninck impôs-se num grupo restrito que restou na dianteira da prova, após a maioria dos corredores do pelotão ter abdicado de se manter à frente nos últimos quilómetros, incluindo o corredor que tem sido o mais rápido deste Giro, o camisola rosa Mads Pedersen (Lidl-Trek), que também preferiu a segurança à competição em estradas traiçoeiras, que causaram a desistência do vencedor da edição de 2022 do corsa rosa, o australiano Jai Hindley (Red Bull-Bora).
Groves superou o belga Milan Frentin (Cofidis) e o francês Paul Magnier (Soudal Quick-Step), segundo e terceiro classificados na etapa, venceu pela segunda vez em etapas do Giro, depois do primeiro êxito na edição de 2023, e estreando-se a ganhar nesta temporada.
Em consequência da equiparação de tempos esta etapa não causou quaisquer alterações na classificação geral (e na dos pontos), que continuar a ser liderada por Mads Pedersen, em vésperas da primeira chegada em alta montanha, na 7.ª jornada da prova, na sexta-feira, entre Castel di Sangro e Tagliacozzo (Marsia), na extensão de 168 km e a meta a coincidir com o topo de uma subida de primeira categoria: 11,9 km a 5,6% de inclinação média em que os derradeiros 2,6 km são a 9,1%.