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Em todo o mundo, as recomendações são de distanciamento devido à covid-19, mas os vendedores de rua em Moçambique desafiam a doença, vão ao encontro de quem passa e juntam-se em mercados informais, procurando fugir à fome.
Com os produtos em sacos de plástico ou nas mãos, homens, mulheres, adolescentes e até crianças circulam por avenidas, ruas, paragens de transportes e outros lugares movimentados para conseguir "levar algum dinheiro para casa".
"A minha loja, agora, são as minhas mãos", lamenta Jorge Olímpio, 36 anos, pai de quatro filhos e com a mulher grávida do quinto, enquanto segue um grupo de jovens que passa pela rua, exibindo as sapatilhas que tem nas mãos.