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Henrique Castanheira, vencedor do Prémio Literário UCCLA, começou a escrever para vencer a solidão de "ter o mundo como casa", em virtude das viagens que fez ao serviço de organizações internacionais, durante as quais conheceu as personagens que inspiraram do livro.
No Bangladesh foi confundido com um oficial inglês, por uma mulher que julgava estar no tempo da rainha Vitória. Uma memória que faz parte dos 32 contos que compõem o livro "O Heterónimo de Pedra", lançado na semana passada.
"Todos os contos têm origem numa viagem real. São gentes que conheci, que amei, encontros com o outro, com os espaços, com as diferenças, com as emoções, com os lugares, com os paladares", afirmou em entrevista à agência Lusa.