"Trata-se de uma missão de avaliação que fará um ponto da situação sobre o equipamento oferecido por Timor-Leste em 2013 e 2014, e sobre outras necessidades do processo eleitoral", explicou à Lusa Miguel Pereira de Carvalho.

"A missão regressará depois a Timor-Leste e vai preparar um relatório para que se estude e defina concretamente a proposta de apoio que será aprovada pelo Governo", explicou.

O assunto foi discutido na reunião de hoje do Conselho de Ministros que apresentou uma resolução referente à missão de apoio, que será liderada pelo vice-ministro da Administração Estatal, Lino de Jesus Torrezão.

A missão preliminar vai, em termos gerais, avaliar as condições existentes "para a organização e para a realização de eleições livres e justas no dia 18 de dezembro de 2022", tal como previsto.

Avaliará ainda eventuais obstáculos técnicos e logísticos, condições técnicas dos recursos humanos e eventuais equipamentos que possam ser necessários.

Miguel Pereira de Carvalho explicou à Lusa que o total de fundos e a natureza concreta do apoio será definida posteriormente em Conselho de Ministros.

Esta será a terceira vez que Timor-Leste apoia processos eleitorais na Guiné-Bissau, depois da assistência dada entre 2013 e 2014 e em 2018

 

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