Nas últimas semanas, as FLEC-FAC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda), movimento armado que luta pela independência daquele território, delimitado pela República Democrática do Congo e pelo Oceano Atlântico, têm anunciado novos confrontos quase diariamente, alguns na fronteira congolesa, com mortes de civis e militares.

"Obviamente que estes conflitos teriam de ser resolvidos através do diálogo político e isso significa reconhecer que ambos os lados têm direitos sobre a situação e têm interesses que devem ser defendidos e protegidos", apontou o tenente-coronel com obras editadas sobre a questão da defesa e segurança em Angola, Luís Brás Bernardino.