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O candidato à segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló desvalorizou em entrevista à Lusa as questões étnicas e religiosas no país, salientando que é um fenómeno que as pessoas querem distorcer.
Sissoco Embaló, fula e muçulmano, tem sido acusado de usar a etnia e a religião para mobilizar apoios e de estar a criar divisões na sociedade guineense, quando o momento é de unir os guineenses.
"Eu penso que as pessoas mais democratas, não sei se infelizmente para mim, são os fulas. Eu sou de etnia fula, por parte do meu pai, e os fulas se fossem como os balantas e as outras etnias ganhava logo na primeira volta", afirmou, quando questionado sobre se a questão étnica era importante para a sua eleição.